Como levar seu cão ou gato com você para a Europa

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A maioria dos brasileiros possui pelo menos um pet em casa. Segundo o último Censo Pet IPB, do Instituto Pet Brasil, divulgado no ano passado, o Brasil encerrou 2021 com 149,6 milhões de animais de estimação, o que nos coloca como a terceira maior população de animais domésticos do mundo, conforme dados da consultoria alemã GFK.

Nós sabemos que os bichinhos são tudo de bom e que eles são parte da família, recebendo muito amor e carinho de seus tutores. Porém, na hora de viajar ou se mudar para a Europa, seja para estudar, fazer intercâmbio ou trabalhar, surge a dúvida: será que eu posso levar o meu pet comigo?

É sim possível levar seu/sua amiguinho(a) com você para a Europa! Porém, é necessário se planejar e estar atento às regras que o tutor deve seguir para que o animal possa embarcar sem problemas.

Nesse texto, separamos para você os principais passos que devem ser cumpridos caso queira viajar com o seu pet para o velho continente de forma segura e tranquila nesta nova etapa de sua vida.

Continue com a gente para conhecer os detalhes!

Etapas para “pré-viagem” para a Europa

1. Microchipagem

A primeira exigência para viajar para território europeu com seu pet é colocar um microchip de identificação nele. Este dispositivo serve para armazenar dados sobre o dono do animal e é totalmente seguro para a saúde dos bichinhos, não os incomodando.

Atualmente, muitos cães e gatos já tem seus microchips colocados logo após o seu nascimento, principalmente aqueles que vêm de criadouros legalizados. Porém, se o seu bichinho é mais velho ou não possui ainda um chip de identificação, é importante ressaltar que tudo o que foi feito antes da microchipagem não terá validade legal. Por isso, caso o animal já tenha se vacinado antes do procedimento, a mesma dose deverá ser refeita para poder ser registrada.

Lembramos que isso deve ser efetuado por um veterinário. Além do mais, peça o comprovante de aplicação devidamente preenchido com a data, assinatura e carimbo do profissional. 

2. Vacina Antirrábica

Outra obrigatoriedade é que o seu pet esteja devidamente vacinado contra a raiva.

Um detalhe que pode ser um empecilho é que muitas das vacinas nacionais, como as que são aplicadas nas campanhas nacionais de imunização, não são aceitas para a entrada no continente europeu. Por isso, pesquise se a que o seu cãozinho ou gatinho tomou é reconhecida internacionalmente. Caso não seja, será necessário reaplicar a dose com outra que tenha validade no país que você irá.

Atente-se também aos prazos, pois a dose precisa ter sido aplicada com no mínimo 30 dias de antecedência para não ter problemas para obter o laudo de sorologia antirrábica.

3. Exame de Sorologia

A União Europeia exige que todos os pets, como cães, gatos e furões, provenientes de países que não têm a raiva erradicada, como é o caso do Brasil, realizem o exame de sorologia para comprovar que a vacina antirrábica surtiu efeito.

Mas atenção, aqui, apenas alguns laboratórios como o TECSA, em Belo Horizonte, e a USP, em São Paulo, estão aptos pela UE para realizar o exame. Veja a lista completa aqui.

A boa notícia é que você pode contratar um veterinário que conheça o processo para fazer a coleta do sangue do bichinho e enviar as amostras para estas instituições, sem a necessidade de você ter que viajar até elas.

4. Atestado de Saúde

Antes da viagem, ainda será necessário levar seu pet mais uma vez ao veterinário para confirmar a sua saúde. Essa consulta deve ocorrer há no máximo 10 dias do embarque.

O veterinário também poderá indicar a renovação da vermifugação e a aplicação de antipulgas, no caso de cães. 

5. Certificado Veterinário Internacional (CVI)

Após três meses do laudo da sorologia e de quarentena – pode manter a rotina normal, apenas não pode deixar o país – é possível solicitar o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido pela VIGIAGRO. Ele pode ser feito de maneira online e o prazo para análise é de 48 horas.

Este também é um documento que tem curta duração (10 dias de validade), por este motivo, sua viagem precisa acontecer dentro desse período.

6. Import Permit

Por fim, alguns países da Europa, como Portugal, exigem uma permissão de importação – o Import Permit. Esse procedimento deve ser realizado após a emissão do CVI e tem como função informar o aeroporto de destino sobre a chegada do pet, com data e horário das passagens, para que um Veterinário Oficial do Governo possa realizar a liberação do animal.

Gostaríamos de reforçar que cada país possui sua própria legislação, por isso é sempre válido pesquisar especificamente sobre o seu destino para que não apareçam surpresas que possam atrapalhar os seus planos.

Além de toda essa parte burocrática, como é uma situação diferente para o animal, é importante que você também comece a familiarizar o seu pet com algumas questões que envolvam a viagem, como ficar dentro da caixa de transporte e ao barulho do avião – que pode ser assustador para ele. Uma dica que especialistas dão é deixar algo que tenha o cheiro do tutor junto, para que eles se sintam mais tranquilos.

Pronto! Com tudo isso resolvido, é só aproveitar esta nova etapa da sua vida junto com seu amiguinho de quatro patas.

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